Existem entendimentos e definições diferentes sobre repositórios de
informação ou repositórios digitais. A questão mais relevante para esta diversidade é a grande variedade de contextos, comunidades, objectivos e práticas ligadas à criação e funcionamento destes repositórios. De sistemas mundiais, cobrindo todos os assuntos, permitindo a qualquer pessoa colocar ou editar informação, a institucionais ou sistemas por assuntos, unicamente para utilizadores autorizados, com procedimentos de aprovação e de controlo de qualidade.
Ao mesmo tempo, como muitas comunidades de prática – bibliotecas, aprendizagem a distância, sistemas de informação, publicações, arquivos e gestão de registos – convergem e têm um papel ativo no desenvolvimento de repositórios digitais, será útil explicitar e analisar o sentido dos repositórios. Então o que entendemos por repositórios digitais?
Neste texto assumimos a definição do “Digital Repositories JISC Briefing Paper (2005)”, um repositório digital é aquele onde conteúdos digitais, recursos, estão armazenados e podem ser pesquisados e recuperados para uso posterior. Um repositório suporta mecanismos de importação, exportação, identificação, armazenamento e recuperação de recursos digitais. No entanto, mesmo esta definição é geral e pode ser aplicada a diferentes sistemas de informação.
Torna-se, assim, necessário, clarificar quais os aspectos e características dos repositórios digitais que os diferenciam de base de dados, de sistemas de gestão de conteúdos, e de outros que armazenam conteúdos digitais. Quatro características foram identificadas como diferenciadoras dos repositórios, relativamente a outras coleções digitais (Heery & Anderson, 2005, p. 1-2):
• Os conteúdos são depositados num repositório, quer pelo autor, proprietário ou por terceiro
• A arquitetura do repositório gera tanto conteúdo como meta dados
• O repositório oferece um conjunto de serviços básicos mínimos, ex.: colocar, encontrar, pesquisar, controle de acesso
O repositório deve ser sustentável e viável, bem enquadrado e bem gerido
O focus e a motivação para criar repositórios digitais pode também diferir, de acordo com o contexto e as comunidades onde foram construídos e, consequentemente, existe alguma variação nos serviços que disponibilizam, numa variedade de diversas áreas funcionais, como o acesso ligado aos recursos, modalidades novas de publicação, partilha de dados (reutilizar objectos de aprendizagem e de dados de pesquisa (Heery & Anderson, 2005, p. 6).
Referência:
http://www.rbe.min-edu.pt/news/newsletter3/newsleter_n3_ficheiros/page0016.htm
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Oi !
ResponderExcluirParabéns !
Que esse blog seja bastante profícuo !
Renato.